Ouvir matéria
Era entre uma hora e uma e meia da manhã de quinta-feira, dia 14, quando os jesuitenses foram acordados por um som, com o qual não estão acostumados. Ventos, que de acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), passaram de 130 km/h, varriam a zona urbana e rural do município, deixando um rastro de destruição. Os moradores desesperados, não tinham o que fazer, apenas esperar tudo passar, para contabilizar os estragos e pedir a Deus para que nenhum mal acontecesse com a integridade física de ninguém. Passada a tormenta, o saldo foi avassalador. Mais de mil casas destelhadas, aviários e barracões industriais e agrícolas destruídos, postes e a rede de energia elétrica completamente danificados e jogados ao chão, árvores arrancadas pelas raízes, e milhares de pessoas atingidas. Jesuítas, agora feito cena de filme de guerra, também não tinha energia elétrica, fornecimento de água, estava sem internet e sem telefonia fixa.
Hora de Agir
Ainda na madrugada, o Governo Municipal, liderados pelo prefeito em exercício, Edicarlos Grizotto, mobilizou os servidores da saúde, assistência social, obras e a defesa civil, para dar início à contabilização do número de pessoas atingidas e quais ações seriam tomadas. Também, de pronto, foi providenciado lonas, para que as famílias pudessem proteger os móveis de suas casas. O prefeito Junior Weiller, que está licenciado por motivo de viagem internacional, com a comitiva do governo do Paraná, ao ser comunicado, solicitou auxílio do governador, Carlos Massa Ratinho Junior, e da defesa civil do Estado do Paraná, no que foi prontamente atendido. Já dia, foram instalados postos de atendimento, para que os moradores atingidos se cadastrassem, a fim de que as equipes soubessem o número de telhas necessárias, quantas famílias precisariam de água potável e alimento, além das que teriam que fazer uso do abrigo, que foi montado no ginásio de esportes. Ao todo, de acordo com as estimativas e relatórios levantados pela defesa civil, aproximadamente mil e duzentas casas foram danificadas e, perto de quatro mil pessoas precisavam de algum tipo de atendimento e auxílio. As equipes de limpeza, da secretaria de obras, deram início à limpeza urbana, retirando árvores e entulhos das ruas; a Copel começou o serviço de recuperação da rede e dos postes destruídos; a Sanepar também colocou suas equipes para trabalhar nos reparos; e assim, todos unidos, servidores públicos, corpo de bombeiros, polícia militar e voluntários, deram início na recuperação de Jesuítas, o município mais atingido pela tempestade do último dia 14.
Fonte: Departamento de Comunicação da Prefeitura Municipal de Jesuítas
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: Segunda à Sexta-Feira, das 7:45 às 12:00 - 13:15 às 17:00.
Última Atualização do site:   05/07/2022 08:14:43